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Postado em 21 de Dezembro de 2023 às 12h20

Biotecnologia é aliada contra mudança climática

Segundo o relatório do Estado Global do Clima 2023, divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), foi constatado que a temperatura média da superfície global excedeu em 1,4°C a média histórica até novembro, estabelecendo 2023 como o ano mais quente em 174 anos de registros meteorológicos. No caso do Brasil, também se observa essa tendência. Além disso, a previsão de persistência do fenômeno climático El Niño até abril de 2024 indica um aumento nas temperaturas, o que requer precauções especiais por parte dos produtores diante do potencial impacto significativo nas próximas safras.

Em relação à inevitabilidade de confrontar a natureza, há alternativas para que os produtores possam, pelo menos, reduzir os impactos desse cenário. Nesse sentido, a biotecnologia poderá ajudar a atenuar o efeito dos fatores abióticos, seja por fortes ondas de calor causando estresse hídrico, ou por excesso de chuvas. A falta de água influencia no desenvolvimento vegetativo, enquanto o excesso de chuvas pode aumentar as doenças fúngicas do solo. No entanto, ambos os cenários podem ter seus efeitos minimizados por meio da utilização de fungos e bactérias benéficos.

As bactérias tolerantes à seca podem beneficiar as plantas sob estresse hídrico, produzindo exopolissacarídeos que hidratam as raízes, melhorando sua capacidade de enfrentar a falta de água. Em situações de excesso de chuva e surgimento de doenças fúngicas, as bactérias e fungos desenvolvem substâncias como antibióticos e enzimas para combater patógenos.

Adicionalmente, as bactérias induzem resistência sistêmica nas plantas por meio da produção de ácido salicílico e ácido jasmônico. Como medida preventiva, o engenheiro agrônomo sugere o manejo do solo para construir um perfil físico, químico e biológico, reforçando a resistência das plantas ao estresse.

 

Fonte de pesquisa: agrolink.com.br

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